a parte mais difícil de ir embora é a mudança, se desfazer do que você guarda há tanto tempo.
e nisso a memória das coisas vem à tona ao mesmo tempo que fica pra trás; largar aqui
o que demorou anos pra encontrar ou firmar e tal.
mesmo que seja por pouco tempo, ou que seja algo que se deseje muito, o
ir é muito,
mas muito triste. e é muito, mas muito mais difícil que a adaptação.
fico pensando quando for a minha vez.
a pior parte vai ser devolver as coisas emprestadas e pegar de volta as que emprestei.
os livros, os cds, os bootlegs, os casacos, as meias, os dvds...
[post escrito em 26 de junho e esperando o momento certo para ser publicado.]